Prospectiva estratégica : Instrumento para construção do futuro e para elaboração de políticas públicas /

A prospectiva estratégica aparece como ferramenta que, apoiada nos instrumentos de análise econômica e social existentes e em técnicas específicas, como o Delphi, a construção de cenários, a matriz de impactos cruzados e outras, possibilita “visões de futuro”, que permitirão a elaboração de política...

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Main Author: CRISTO, Carlos Manuel Pedroso
Format: Períodico
Language:Português
Published: 2003
Subjects:
Online Access:https://acervo.enap.gov.br/cgi-bin/koha/opac-detail.pl?biblionumber=22745
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Summary:A prospectiva estratégica aparece como ferramenta que, apoiada nos instrumentos de análise econômica e social existentes e em técnicas específicas, como o Delphi, a construção de cenários, a matriz de impactos cruzados e outras, possibilita “visões de futuro”, que permitirão a elaboração de políticas públicas que visem à construção de futuro desejável. Este trabalho pressupõe um Estado formulador de políticas públicas e detentor de instrumentos de planejamento, o que nos remete a um viés ideológico: de que, no capitalismo contemporâneo, Estado e mercado coordenem os sistemas econômicos, conforme explicitado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado (Governo Federal, Brasil, 1995). Só a aceitação dessa hipótese pode supor a existência e a necessidade de políticas públicas, remetendo-nos ao campo da ideologia e contrapondo-nos ao liberalismo. Após introdução ao tema, no primeiro capítulo, são apresentados, no segundo, os conceitos utilizados e um breve relato histórico dos processos de construção do futuro, desde os oráculos à atualidade. Já o terceiro capítulo apresenta as definições e os conceitos específicos utilizados neste trabalho, uma vez que prognóstico, cenário e prospectiva podem sugerir outros significados. Nesse capítulo é discutida a relação entre prospectiva e estratégia. O quarto capítulo aborda a questão metodológica referente a essa ferramenta. São enunciadas as diversas técnicas utilizadas, com ênfase no questionário Delphi e no posterior Método de Convergência de Opiniões. O penúltimo capítulo faz breve relato de algumas importantes experiências internacionais: Áustria, União Européia, Nova Zelândia e Austrália. Esse capítulo aborda ainda o estado da arte no Brasil e apresenta conclusões. A metodologia adotada na elaboração deste trabalho foi a da revisão bibliográfica considerada mais significativa e a pesquisa, pela Internet, principalmente no que diz respeito às experiências internacionais.